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Denúncia de racismo em escola particular é investigada pelo MP

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Em jogo de futebol alunos denunciam ter sido chamados de “macaco”, “filho de empregada” e “pobrinho”

O Núcleo de Enfrentamento à Discriminação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) iniciou uma investigação para “esclarecer o incidente e apurar as responsabilidades” em relação à denúncia de que alunos de uma escola particular praticaram racismo durante uma partida de futebol contra colegas de outra escola.

O MPDFT realizará reuniões com representantes das instituições de ensino, com o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe/DF) e com o Sindicato dos Professores de Escolas Particulares do DF (Sinproep/DF).

Inicialmente, o MPDFT está levantando informações e para avaliar posteriormente quais medidas serão tomadas.

Em uma partida de futebol do torneio Liga das Escolas, realizada em 2 de abril no Colégio Galois, alunos da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima teriam sido chamados de “macaco”, “filho de empregada” e “pobrinho” pelos estudantes da escola anfitriã. A denúncia foi apresentada pela diretora da escola Franciscana através de uma nota pública. 

Ao Correioo treinador da Escola Franciscana, Carlos de Souza Maia, afirmou que os jovens também zombaram dos cabelos dos estudantes atletas da Escola Fátima e do tipo físico  “insinuaram que os meninos não comiam porque passavam fome pois eram muito magros”, afirmou o treinador. 

A escola Galois reconheceu a gravidade do episódio, repudiou o fato e afirmou que tomou medidas pedagógicas e educacionais contra os alunos envolvidos. O caso gerou enorme repercussão, com posicionamento de autoridades públicas, ativistas e até mesmo do ministério do Esporte. 

O Sinproep-DF afirma que é inadmissível que em pleno século 21, em um ambiente educacional, ocorram manifestações de racismo que atentam contra a dignidade e o respeito aos indivíduos. “Repudiamos veementemente as ofensas racistas dirigidas aos estudantes da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima por parte de alunos do Colégio Galois”, diz a nota do sindicato. 

Confira nota completa do MPDFT sobre a investigação do caso 

Em relação a este fato, o Núcleo de Enfrentamento à Discriminação (NED) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou uma Notícia de Fato para esclarecer o incidente e apurar as responsabilidades.

O NED/MPDFT agendou reuniões com representantes das respectivas instituições de ensino, com o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe/DF) e com o sindicato dos professores de escolas particulares do DF. No momento, o núcleo está colhendo informações preliminares e eventuais medidas serão avaliadas posteriormente.

A promotora de justiça Polyanna Silvares, coordenadora do NED/MPDFT, enfatiza a importância de que todas as escolas do DF fiquem atentas ao acontecimento e que promovam ações de prevenção e enfrentamento de discriminações, integrando toda a comunidade escolar no debate.

Com informações do Correio Braziliense

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Jornalista

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