youtube facebook instagram twitter

Conheça nossas redes sociais

Entenda a medida que pode levar a aumento do preço das geladeiras

By  |  0 Comments

Resolução do Ministério de Minas e Energia endurece regras para a produção de geladeiras e refrigeradores pouco eficientes já em 1° de janeiro de 2024

Medida anunciada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) pode levar ao aumento do preço de geladeiras e congeladores nas lojas. Isso porque a nova resolução endurece as regras que definem quais modelos de refrigeradores podem ser vendidos no Brasil, definindo padrões mais rigorosos de consumo de energia. 

A medida não foi bem recebida pela a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), que avalia um aumento no preço do produto nas lojas e um grande impacto na comercialização de refrigeradores no Brasil.

Qual é a mudança?

Na prática, a nova resolução terá duas etapas. A primeira passa a valer já em 1° de janeiro de 2024 e determina que só poderão ser fabricados e importados geladeiras e congeladores que tenham um índice máximo de 85,5% do consumo padrão de energia. Produtos que já haviam sido fabricados poderão ser vendidos até o fim de 2024, como prazo máximo para fabricantes e importadores; e até o fim de 2025, para atacadistas e varejistas.

O segundo passo será dado a partir de 31 de dezembro de 2025. Ficarão proibidas a venda de produtos que tenham eficiência energética acima do máximo determinado. A transição para esse modelo de geladeiras estará completa em a partir de janeiro de 2028, quando os produtos devem estar, em média, 17% mais eficientes, segundo o MME. 

Nas redes sociais, o MME afirmou que a medida foi criada para que os consumidores possam ter aparelhos melhores e energeticamente mais eficientes. “Essa iniciativa não só vai reduzir o consumo de energia elétrica, mas também vai ativar investimentos na indústria brasileira”, afirma a postagem.

Qual o impacto no bolso do consumidor?

À Folha de S.Paulo, a Eletros destacou que a medida por fazer com que a geladeira mais barata no mercado custe, no mínimo, R$ 5 mil, enquanto hoje é possível encontrar modelos a partir de R$ 1,5 mil.

“A gente encara essa decisão como muito prejudicial. As classes C, D e E da população já responderam por 36% do nosso mercado há cinco anos. Hoje, elas são somente 11%. E vai diminuir ainda mais”, disse o presidente-executivo da Associação, Jorge Nascimento.

Quer ficar por dentro do que acontece em Taguatinga, Ceilândia e região? Siga o perfil do TaguaCei no Instagram, no Facebook, no Youtube, no Twitter, e no Tik Tok.

Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre Ceilândia, Taguatinga, Sol Nascente/Pôr do Sol e região por meio dos nossos números de WhatsApp: (61) 9 9916-4008 / (61) 9 9825-6604.

Jornalista

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *