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Consumo de água pós crise hídrica no DF volta a aumentar, diz Codeplan.

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Relatório da companhia, divulgado na quarta-feira (24), avalia período entre 2016 e 2019. Objetivo é melhor gestão de recursos e promover conscientização para evitar novas situações de instabilidade no fornecimento de água na capital.

Morador fecha torneira gotejando — Foto: Divulgação

A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) divulgou, nesta quarta-feira (24), o estudo “Consumo de Água tratada no Distrito Federal: um retrato pós crise hídrica”. O relatório mostrou que após a crise que levou ao racionamento, em 2016, a população retomou os padrões anteriores de consumo.

Segundo o presidente da Codeplan, Jean Lima, “mais do que entender e analisar o consumo de água pós-crise hídrica, o estudo pretende subsidiar políticas públicas para a gestão dos recursos hídricos no Distrito Federal e fomentar campanhas de conscientização para o uso consciente da água, a fim de evitar novas crises”.

Entre 2016 e 2018, o DF enfrentou uma grave crise hídrica, onde os principais reservatórios utilizados no abastecimento da população estavam abaixo do volume útil e medidas como o racionamento tiveram que entrar em vigor. O estudo avalia o período entre 2016 e 2019.

Consumo de água no DF

No relatório, foi observado que o DF sofreu redução de consumo durante 2017 e 2018, devido às medidas empregadas para o enfrentamento da crise hídrica. No entanto, no segundo semestre de 2018, o consumo teve uma pequena alta se comparado ao ano anterior.

Em 2019, continuou crescendo. No entanto, ainda se manteve abaixo de antes do período de crise, em 2016 (veja gráfico abaixo).

Consumo total anual de água no DF, entre 2016 e 2019 — Foto: Codeplan/Divulgação

Durante o primeiro ano de racionamento (2017), observou-se uma redução de 9,55% no consumo em relação ao ano anterior. Em 2018, houve um aumento de 0,77% no consumo em relação a 2017, aponta o estudo.

Já o ano de 2019 demonstrou um crescimento de 7,57% no total consumido, em relação ao ano de 2018.

Os pesquisadores também compararam o total consumido em 2019 com o consumo no ano de 2016, e foi constatada uma redução de 1,95%. Ou seja, o consumo de água no DF, em 2019, já estava bem próximo ao consumo de antes da crise hídrica (veja gráfico abaixo).

Variação do consumo total anual de água no DF, entre os anos de 2016 e 2019 — Foto: Codeplan/Divulgação

Consumo por categoria

De acordo com o Plano de Gerenciamento Integrado dos Recursos Hídricos do Distrito Federal, o consumo de água em Brasília está dividido da seguinte maneira:

  • Uso urbano: 80%
  • Irrigação: 16,3%
  • Uso animal: 2,0%
  • Uso rural: 1,5%
  • Uso industrial: 0,2%

Dentre as categorias de consumo urbano de água, o maior uso se refere ao residencial, representado nos anos analisados de 82,5% a 84% do consumo total. Com uma proporção variável de 9,5% a 10% o segundo maior é o comercial.

O consumo público, de acordo com o relatório, varia entre 6% e 7%. O menor consumo é o industrial, que de 2016 a 2019 não ultrapassou 0,5% do total de água consumida.

Consumo por região do DF

De acordo com o estudo, o comportamento das regiões administrativas ao longo desses anos foi similar. Consumo mais baixo em 2017 e 2018 e aumento do consumo em 2019, porém mantendo-se abaixo do consumido no ano de 2016.

O consumo total foi mantido nos quatro anos analisados. “A regiões que mais usam água foram sempre as mesmas, assim como para as que apresentam os menores consumos”, diz a Codeplan.

As regiões com maior consumo (acima de 10 milhões de m³) foram:

  • Plano Piloto
  • Ceilândia
  • Taguatinga
  • Águas Claras

Entre as regiões com menor consumo, entre 2016 e 2019, foram:

  • Fercal
  • Varjão
  • Candangolândia

“As regiões que possuem consumo mais baixo são também as com as menores populações”, apontam os pesquisadores.

Conscientização da população.

Água na barragem do Descoberto, no DF — Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Segundo a Codeplan, no Distrito Federal mais de 80% da água distribuída pela Caesb é destinada ao consumo residencial, e por isso, “a participação, incentivo e conscientização da população é fundamental para a redução e consumo consciente”.

Ao analisar os dados de consumo per capita, por região, os pesquisadores observaram que as cidades do grupo de média – baixa e baixa renda já apresentam, em sua maioria, consumo abaixo do recomendado pela OMS, que é de 110 litros per capita diários.

“O menor consumo se dá em virtude, muitas vezes, da própria renda, do padrão de moradia e do peso da conta de água no orçamento familiar”, diz a pesquisa.

O estudo conclui que a conscientização deve ser reforçada nas regiões dos grupos de renda alta e média alta, “uma vez que essas apresentam os maiores consumos”.

Fonte: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2021/03/25/consumo-de-agua-pos-crise-hidrica-no-df-volta-a-aumentar-diz-codeplan.ghtml

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Jornalista

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