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Jair Renan, filho de Bolsonaro, é indiciado pela PCDF por lavagem de dinheiro

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Além desse crime, Jair Renan foi indiciado pelo crime de falsidade ideológica e uso de documento falso. O caso faz parte da operação deflagrada pela polícia em agosto de 2023

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) indiciou Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por três crimes, no âmbito da operação Nexum, deflagrada pela polícia em agosto do ano passado, que teve busca e apreensão em endereços do “04” e a prisão do empresário Maciel Carvalho Rodrigues Medeiros.

A informação foi dada inicialmente pelo portal g1 e confirmada pela reportagem do Correio por meio de fontes policiais que cuidaram da investigação. Os crimes são de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso. O inquérito foi remetido ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em 8 de fevereiro, que irá analisar o material e avaliar se cabe ou não denúncia.

A operação foi conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT), vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor). De acordo com a polícia, Jair Renan e o ex-empresário falsificaram quatro relações de faturamento da empresa Bolsonaro Jr Eventos e Mídia — que era do filho do ex-presidente.

A fraude ocorreu no período de um ano, entre 2021 e 2022. O faturamento indicado pela dupla foi de R$ 4,6 milhões que, segundo a polícia, nunca aconteceu. O esquema, segundo os investigadores, serviu para pegar empréstimos bancários. Um desses empréstimos foi pego com o banco Santander, que conseguiu decisão favorável na Justiça do DF para receber o valor do filho do ex-presidente. Jair Renan será intimado para pagar a dívida, que está em R$ 360.241,11.

De acordo com as investigações da polícia, Jair Renan utilizou parte dos valores obtidos nos empréstimos para pagamento da fatura de crédito da empresa, no valor de R$ 60 mil.

Lavagem de dinheiro é indicada

Quando a operação estourou, a reportagem do Correio mostrou que os envolvidos deram um nome falso de Antonio Amâncio Alves Mandarrari para abrir uma conta bancária e para figurar como proprietário de pessoas jurídicas na condição de “laranja”.

Os policiais civis descobriram, ainda, que os investigados forjavam relações de faturamento e outros documentos das empresas investigadas e utilizavam dados de contadores sem o consentimento deles, inserindo declarações falsas e fazendo movimentações financeiras suspeitas entre si, inclusive com o possível envio de valores para o exterior.

Maciel e Jair Renan só não foram indiciados pela polícia pelo crime de estelionato porque, em nenhum momento durante as investigações, houve uma ação criminal proposta pelo banco — lesada pelo grupo.

A reportagem entrou em contato com a defesa de Jair Renan, que afirmou que não tem nada a declarar. Em nota encaminhada ao Correio, o advogado de Maciel, Pedrinho Villard, afirmou que o cliente foi absolvido das primeiras acusações que deflagraram a operação. “Logo, nessa também restará comprovada a inocência novamente.”

O ex-empresário de 04 deixou a prisão no final de janeiro, como a reportagem mostrou. O Correio não conseguiu localizar o responsável pela empresa Bolsonaro Jr Eventos e Mídia.

Com informações do Correio Braziliense

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Jornalista

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